LOBA
Mariana Pacheco de Medeiros

  • 19-21 outubro 2022, 19h
  • Appleton

LOBA
Mariana Pacheco de Medeiros

  • 19-21 outubro 2022, 19h
  • Appleton
  • 60min
  • M/16
criação, interpretação e texto: Mariana Pacheco de Medeiros apoio à criação: Joana Moreira vídeo: The Spectacular House cenografia: The Spectacular House música e som: Elliot Sheedy participação em vídeo: Constança Silva Frias e Henrique Benevides agradecimentos: Luísa Medeiros, Cleo Diára, Mário Coelho, Mariana Fonseca, Filipe Baptista, Pedro Baptista e Maria Ribeiro
LOBA é um solo multidisciplinar que surge da vontade de pensar estórias sobre mulheres e a sua passagem para idade adulta, sexualidade, fantasia e transformação. É um espetáculo que vive de imagens, símbolos e memórias. Em vídeo, observamos um corpo que dança na floresta, destrói heranças e faz uma corrida com um lobo. No palco, esse mesmo corpo prepara-se meticulosamente para um baile. Procura-se a sensualidade sem medo do grotesco, até que a realidade se funde com a ficção e só aí, numa espécie de sonho lúcido envolto no nevoeiro, é que a loba nasce e mata o lobo.
Biografias
Mariana Pacheco de Medeiros é licenciada em Teatro, na Escola Superior de Teatro e Cinema.  Terminou o curso no final de 2015 e no ano seguinte, trabalhou e viajou por diferentes países da Europa e América. Em abril de 2018, mudou-se para a Eslovénia, ao abrigo de um programa de Voluntariado Europeu, onde desenvolveu competências de educação não-formal.  Em 2019 regressou a Ponta Delgada, onde reside atualmente, e tem realizado trabalhos tanto na área artística, como na área social e educativa.

vaziopleno
Mário Afonso

  • 21-22 outubro 2023, 21h30
  • Centro de Artes de Lisboa

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Mário Afonso

  • 21-22 outubro 2023, 21h30
  • Centro de Artes de Lisboa
  • 45min
  • M/3
Concepção direcção e interpretação Mário Afonso Dramaturgia Ana Pais e Mário Afonso Cenografia Elisa Pône Desenho de luzes Maria Alves Música Maria do Mar e Érika Machado Fotografia Alípio Padilha Vídeo Raquel Melgue Produção Carta Branca Produção Executiva Mariana Dias Co-produção Festival Temps d'Image Apoios Balleteatro Casa da Dança c.e.m - centro em movimento Linha de Fuga Rumo do Fumo Apoio Financeiro Fundação GDA - Gestão dos Direitos dos Artistas Agradecimentos Anabela Mendes, Catarina Caldeira, Daniel Worm, Hannya Melo, João Bento, Malaposta, Maribel M. Sobreira, Nuno Patinho, Patricia Cuan, Renata Bottino, Rita Barreira, Rita Vilhena, Sérgio Marques, Sofia Campos, Tânia Guerreiro, Teresa Dias, e Vera Mantero .
Numa conferência on-line, André Lepécki contextualizava o processo que tem vindo a dar lugar ao desaparecimento do corpo. Estávamos em pleno período pandémico e, nessas circunstâncias, esse desaparecimento era também literal. O corpo tende a desaparecer à medida que se afirmam os processos inerentes ao mundo em rede, produzidos pelas alterações que a tecnologia tem vindo a introduzir nas sociedades actuais. A vertigem causada pelas estruturas da vida na era digital, fortemente orientadas pelo capitalismo da atenção, que desmaterializa muitos aspectos estruturantes da existência, é inevitável. Na torrente de uma vida exposta, cada vez mais fragmentada, com vínculos frágeis e geridos à distância, o corpo reivindica um espaço para si, ao afirmar-se enquanto lugar de escuta, numa tentativa de desenhar um gesto poético que nos sirva de protecção a todos.
Biografias
Mário Afonso (n. 1969) Lisboa. Desenvolve trabalho autoral cuja abordagem multidisciplinar resulta num conjunto de obras de carácter performativo, coreográfico e instalativo, do qual destaca Representações (2005), Framework (2022) e Trajectória (2023). Como co-criador colaborou com de João Fiadeiro, Miguel Pereira, Sofia Dias & Victor Roriz, Elisa Pône, Cão Solteiro e Vasco Araújo e Vera Mantero. Concebeu, em 2016, o acervo Prata da Casa, acervo de vídeos documentais para a dança contemporânea, disponível em www.pratadacasa.pt

Variações sobre o tempo dos jacarandás
Sofia Dinger e Yaw Tembe

  • 21 outubro 2023, 18h51, 22 outubro 2023, 18h49
  • Casa da Estação

Variações sobre o tempo dos jacarandás
Sofia Dinger e Yaw Tembe

  • 21 outubro 2023, 18h51, 22 outubro 2023, 18h49
  • Casa da Estação
  • a definir
  • M/12
criação: Sofia Dinger e Yaw Tembe apoio: Fundação GDA
Variações sobre o tempo dos jacarandás é o primeiro trabalho em conjunto de Yaw Tembe e Sofia Dinger. Terá dois episódios repartidos por duas estações, conversando com a imagem duma árvore vista a partir da janela _ o primeiro, neste Outono: sem flor. É uma construção ao redor de uma canção antiga que fala de portas, corações, pessoas que passam, casas. Uma canção que tem nela as palavras _ Simplesmente e Amor. Uma mulher canta durante muito tempo. O som do trompete parece outra coisa. As flores indecisas.
Biografias

ANDROMEDA
Luciana Fina

  • 21 outubro 2023, 19h
  • Cinemateca Portuguesa no DOCLISBOA, secção Riscos, co-organização: Instituto Italiano di Cultura di Lisbona

ANDROMEDA
Luciana Fina

  • 21 outubro 2023, 19h
  • Cinemateca Portuguesa no DOCLISBOA, secção Riscos, co-organização: Instituto Italiano di Cultura di Lisbona
  • 73min
  • a classificar
Imagem, montagem e realização LUCIANA FINA Jovem telespectadora FRANCESCA TOTIRE Leitura MARCELLO URGEGHE Apoio pesquisa RAI Teche, FRANCESCA CADIN Desenho Software PAOLO SOLCIA Assistente de Montagem e Realização VÍTOR CARVALHO Cor JOÃO NUNES Mistura de som ELSA FERREIRA Direcção técnica EDGAR ALBERTO Consultoria de imagem RUI XAVIER Assessoria Imprensa MARIA JOÃO MOURA Dossier Produção PEDRO RAMALHETE, BERNARDO MIRANDA Apoio administrativo ANA BORDALO, ANA CALHEIROS Apoio carpintaria FÁBIO PRIMOROSO Apoio gráfico MÁRIO SOUSA Traduções JOSÉ LUÍS COSTA (Italiano), JOÃO AYTON (Francês), LUISA CRICK (Inglês) Produção AR de FILMES, LAFstudio Produtores ALEXANDRE OLIVEIRA, LUCIANA FINA Produtor associado ANTÓNIO CÂMARA MANUEL, DUPLACENA Com a colaboração de: RAIteche Apoio: ISTITUTO ITALIANO DI CULTURA Apoio à produção da exposição 2021: DGARTES, FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN O filme integra o projecto de doutoramento “De um ecrã para o outro: um estudo teórico- prático sobre narrativas intermediais”, Artes Performativas e da Imagem em Movimento, Belas Artes, Universidade de Lisboa
Andromeda convoca a expressão artística e cinematográfica inscrita na televisão pública italiana nos anos 1960 e 1970, escolhendo abranger a turbulência e a energia generativa desses anos. É a primeira idade do projecto público televisivo, utópica e iluminada, anos em que o cinema questiona também profundamente a sua relação com o real e em que surge a resposta experimental da videoarte. É a personagem de uma jovem telespectadora, entregue à descoberta e à experimentação do novo medium, a transportar-nos através do tempo. As imagens do passado olham para nós e pedem para comparecermos diante delas. Voltar a ver não diz respeito ao passado, é uma exploração de possíveis deslocações entre o passado e o presente. Esbatendo os limites entre o documento e a invenção, o filme coloca o espectador entre o tempo da primeira idade da televisão e o tempo da sua presença em sala, entre a memória e a imaginação, a utopia e a experimentação.
Biografias
Cineasta e artista italiana, trabalha em Lisboa desde 1991. Investigando as hipóteses do Cinema no campo das Artes, tem desenvolvido um trabalho destinado a salas de cinema, palcos, museus e galerias. Após a formação em Literaturas Românicas, inicia uma longa colaboração com a Cinemateca Portuguesa como programadora. Em 1993 cria a primeira instalação Super 8 para o palco, “Branco Sujo”, com a coreografia de João Fiadeiro. Estreia-se na realização em 1998, integrando a geração de realizadores e realizadoras que deram nova vida ao documentário em Portugal. Entre 2002 e 2003, com a instalação “CCM” na Fundação Gulbenkian e o tríptico “CHANTportraits” no Museu do Chiado, focando os temas das migrações e do retrato, dá início ao seu percurso em espaços expositivos. O extenso corpo de trabalho, filmes, instalações fílmicas e site-specific, tem sido apresentado internacionalmente em festivais de cinema e exposições, estando representado na Colecção Moderna do Museu Calouste Gulbenkian, na Colecção Nouveaux Medias do Centre Georges Pompidou e na Colecção de Arte Contemporânea do Estado. Entre os filmes mais recentes “In Medias Res” (2014), Prémio Melhor Filme Português Arquiteturas Film Festival, Menção Honrosa Temps d’Images Film on Art Award; “Terceiro Andar” 2016, exposição Museu Gulbenkian, Doclisboa e 34º Torino Film Festival. Entre 2020 e 2023 apresenta o filme Questo è il piano, no Doclisboa e no MNAC; a exposição Andrómeda nas Carpintarias de São Lázaro/Festival Temps d’Images. Com o projecto “Cidade em Transe”, participa na exposição e no livro “Prata da Casa”, ed. Número. Como programadora convidada é curadora da retrospectiva Cecilia Mangini na Cinemateca Portuguesa/Doclisboa e do ciclo “Lançaram-se ao assalto do céu” na Galeria ZDB. Apresenta uma nova instalação de palco para o espectáculo “Solos”, com Teresa Sobral e Heitor Lourenço. Colabora ainda com a Rádio de Arquitectura Antecâmara, realizando o programa “19Finestre” e participando na exposição “Sound it” no Centro Cultural de Belém. Professora convidada no Ar.co, História(s) do Cinema. Investigadora em Artes da Imagem em Movimento, colaboradora do Centro de Investigação e de Estudos em Belas- Artes (CIEBA), Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes.

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24 MAI - 11 JUN
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